Yassin Salhi, suspeito de ter decapitado seu chefe em uma fábrica de gás na França e de ter conexões com extremistas do grupo Estado Islâmico, recebeu acusações preliminares de assassinato e ligação com o terrorismo.
A porta-voz do Ministério Público de Paris, Agnes Thibault-Lecuivre, afirmou que investigadores antiterrorismo entregaram as acusações nesta terça-feira.
Salhi foi preso após o ataque na sexta-feira, que também causou uma explosão e ferimentos em duas pessoas. De acordo com seu advogado, o suspeito agiu apenas por motivos pessoais quando decapitou seu chefe, após ser criticado por ele.
O promotor François Molins afirmou que Salhi tem um histórico de ligação com o radicalismo islâmico desde 2003.
De acordo com a lei francesa, acusações preliminares significam que os investigadores tem um motivo sólido para suspeitar do envolvimento em um crime, dando-se mais tempo para o aprofundamento da investigação antes de decidir se o caso vai para julgamento. Fonte: Associated Press.