O menor M.B.S., 17 anos, principal suspeito pelo desaparecimento da adolescente Bruna Tadim de Souza, 16, está internado na Fundação Casa, desde a última sexta-feira. Bruna teria sumido na região do Parque Cecap, em 29 de dezembro, após ter recebido do suspeito uma "falsa" oferta de emprego em uma grande rede de cosméticos. No entanto, M.B.S. foi apreendido em decorrência das investigações em torno da acusação de estupro de outra garota, a menor K.B., 16.
Como contou o pai de K.B. à reportagem do Guarulhos Hoje, sua filha também teria recebido a oferta de trabalho do suspeito e, no dia 6 de dezembro, ao se encontrar com o rapaz, teria sido forçada a entrar em um matagal, onde sofreu agressões físicas e sexuais, além de ter sido obrigada a fazer uso de drogas.
De acordo com o advogado da família do suspeito, César Aparecido Sansoniuk, o mesmo permanecerá em internação provisória na Fundação Casa até que ocorra uma audiência sobre o caso, prevista para fevereiro. Ao comentar a internação do rapaz, Sansoniuk diz, "a internação, neste momento, é uma aberração, pois judicialmente falando, não há nada que a justifique isso".
Ainda segundo o advogado, M.B.S. teria alegado que mantinha um relacionamento com K.B. há cerca de dez dias antes e que não manteve relações sexuais com a adolescente contra a sua vontade. "A quebra do sigilo telefônico de ambos e exames médicos devem apontar se ouve relação consensual ou não. Até a audiência muita coisa pode acontecer".
Caso Bruna – O desaparecimento de Bruna Tadim de Souza ainda está sob investigação. Na última semana foi solicitada pela polícia civil a quebra do sigilo telefônico de Bruna. Para perícia, os investigadores receberam também os computadores de K.B. e J.T.S., 17, outra jovem que teria recebido a oferta de emprego de M.B.S., mas não compareceu ao encontro marcado com o menor.
Quando desapareceu, Bruna trajava uma camisa branca, calça jeans clara e sandálias. Informações sobre o paradeiro de Bruna podem ser passadas à família por meio do telefone 9736-1036.
