O suspeito de infecção pelo vírus ebola, que não teve o nome divulgado, recebeu alta neste sábado, 14, da internação do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro. Não foi informado o local para onde o paciente foi encaminhado. Em nota oficial, o Ministério da Saúde afirmou apenas que o segundo exame realizado no paciente deu negativo e que ele continuará recebendo tratamento para malária em Minas Gerais.
“O caso está descartado e será notificado à Organização Mundial da Saúde, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), segundo previsto no Regulamento Sanitário Internacional (RSI)”, informou o ministério em nota.
O brasileiro de 46 anos, suspeito de estar infectado com ebola, retornou ao Brasil, vindo de Nova Guiné, na África Ociedental, no dia 6 deste mês. Depois de dois dias no País, começou a apresentar sintomas como febre alta, dor muscular e dor de cabeça. Na noite do dia 10, foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). E, na última quarta-feira, foi encaminhado à Fiocruz, no Rio.
O Ministério da Saúde destaca que as medidas de vigilância para identificação de um possível caso suspeito serão mantidas. “Qualquer pessoa que chegar da Guiné (África), único país com transmissão ativa do vírus Ebola atualmente, e apresentar febre até 21 dias após a chegada ao Brasil, será considerada caso suspeito e ser isolada imediatamente para aplicação do protocolo internacional”, informa.
O ebola é uma doença grave, muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade de aproximadamente 50%. A doença foi identificada pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos: um em uma aldeia perto do rio Ebola, na República Democrática do Congo, e outro em uma área remota do Sudão.