Economia

Suspensão de voos da Azul não deve afetar operações no Aeroporto de Guarulhos

A suspensão de voos da Azul Linhas Aéreas para 12 cidades brasileiras, conforme anunciado nesta sexta-feira, não vai afetar as operações da companhia em Guarulhos. Segundo a  companhia, que passa por dificuldades financeiras, a medida foi adotada por uma série de fatores, que incluem o aumento nos custos operacionais da aviação e o ajuste de oferta e demanda. A partir de março, serão afetados voos em operações regionais, geralmente operados por aviões de médio e pequeno porte.

Os voos da Azul, que saem de Guarulhos, têm como destino as principais capitais do país, que não foram afetadas com as mudanças.

A companhia destacou que “as mudanças fazem parte do planejamento operacional, e os clientes impactados estão sendo comunicados previamente e receberão a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”.

A suspensão começa a valer no dia 10 de março nos seguintes municípios (ordem alfabética): Barreirinhas (MA), Cabo Frio (RJ), Campos (RJ), Correia Pinto (SC), Crateus (CE), Iguatu (CE),  Mossoró (RN), Parnaíba (PI), Rio Verde (GO), São Benedito (CE), São Raimundo Nonato (PI) e Sobral (CE).

Em nota, a Azul Linhas Aéreas citou os impactos pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta no dólar, somada às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda entre as justificativas para a suspensão.

Pelos mesmos motivos, anunciou que, a partir de 3 de março, os voos para Fernando de Noronha (PE) serão operados somente a partir de Recife (PE). Já no dia 10, os voos saindo de Juazeiro do Norte (CE) terão como destino o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da Azul.

Da mesma forma, as operações no aeroporto de Caruaru (PE) serão readequadas, devido à baixa ocupação. Os voos passarão a ser operados por aeronaves Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove clientes.

A companhia ressaltou que “como empresa competitiva, reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de capacidade à demanda”. Disse ainda que “está sempre avaliando as possibilidades e necessidades de mercado e, consequentemente, mudanças fazem parte do planejamento operacional”.

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