A Suzano registrou lucro líquido de R$ 7,459 bilhões no quarto trimestre de 2022, uma alta de 222% em relação ao mesmo período de 2021, quando havia sido de R$ 2,313 bilhões. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, a alta foi de 37%.
A companhia cita dois motivos para a alta em relação ao terceiro trimestre: a variação positiva no resultado financeiro, por sua vez decorrente do impacto positivo da valorização cambial sobre a dívida e resultado positivo das operações com derivativos; e pelo maior lucro operacional, explicado pela elevação na rubrica outras receitas operacionais e da receita líquida, que compensou a elevação no CPV e no SG&A.
Já o maior lucro líquido em comparação ao quarto trimestre é explicado "pela variação positiva no resultado financeiro, como resultado da valorização cambial sobre a dívida e sobre a marcação a mercado das operações com derivativos, e pelo aumento no resultado operacional, por sua vez em função da elevação da receita líquida e outras receitas operacionais, a despeito do maior CPV e maior SG&A".
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Suzano atingiu R$ 8,175 bilhões no quarto trimestre, alta de 29% em um ano, mas caiu 5% na comparação ao terceiro trimestre. Esse recuo, de acordo com a empresa, se deu "principalmente pelo maior CPV base caixa e pelo maior SG&A, sobretudo pelas maiores despesas administrativas em função da elevação dos gastos com pessoal (remuneração variável)".
A receita líquida da Suzano no quarto trimestre somou R$ 14,370 bilhões, alta de 25% sobre o mesmo trimestre de 2021. A empresa afirma que esse crescimento se explica pelo maior preço médio líquido da celulose em dólar (+31%) e preço médio líquido de papel (+39%) no período. A alta, porém, foi de apenas 1% ante o terceiro trimestre de 2022.