A Polícia Civil de São Paulo recebeu mais de R$ 200 milhões em investimentos pelo governo paulista. O recurso foi destinado para aprimorar os trabalhos de investigação, reformar e ampliar unidades e adquirir equipamentos para os agentes.
Na atual gestão, foram entregues 428 novas viaturas e 7,5 mil armas. Em termos de estruturas, mais de 50 unidades foram abertas ou estão passando por reformas no estado. Além de readequar o ambiente promovendo conforto e segurança para os profissionais, também houve ampliação para o atendimento das vítimas.
A instituição recebeu neste ano o maior contingente de policiais civis da história, com a formatura de 3,1 mil agentes. Com o preenchimento de vagas, houve a redução na defasagem histórica em alguns cargos da corporação: para o de escrivão, o déficit passa de 45% para 23%. De investigador diminui de 37% para 27%. Mais de 300 delegados devem iniciar os trabalhos a partir de novembro, quando terminarem o curso na Academia de Polícia.
O delegado-geral de polícia, Artur Dian, enfatizou que em 31 anos de carreira esta é a primeira vez que vê tamanho investimento e valorização. Para ele, a chegada de novos agentes “é um presente” dado à Polícia Civil para seguir desempenhando suas funções no combate ao crime de forma ainda mais intensa e prática, dando respostas eficazes e rápidas às vítimas, bem como ajudando na diminuição dos índices criminais.
“É uma honra estar à frente de tudo isso, ver resultados e recordes sendo quebrados. São centenas de investigações, operações e atendimentos às vítimas. Às vezes, quem olha de fora nem imagina todo o trabalho árduo por trás”, mencionou.