O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que acaba de ser empossado, procurou fazer um discurso em que reiterou por várias vezes a necessidade de reconciliação e harmonia entre os poderes. Durante a cerimônia de transmissão de cargo do governo paulista, fez questão de ressaltar a importância de diálogo entre o governo de São Paulo e o governo federal.
"É necessário dialogar com o governo federal e com a imprensa", disse Tarcísio. Acrescentou que esse diálogo precisa também ser estendido aos movimentos sociais. De acordo com ele, um governo só tem como razão para existir se for para fazer diferença nas vidas das pessoas.
"Não podemos ficar inertes ao sofrimento das pessoas, dos dependentes químicos que ficam amontoados na Cracolândia. Não podemos ficar inertes diante do racismo e aceitar a fome como natural", disse Tarcísio ao prometer avanços nas áreas sociais.
Tarcísio foi longamente aplaudido ao agradecer o ex-presidente Jair Bolsonaro por tê-lo lançado na política. "O presidente Jair Bolsonaro me lançou na política e viu em mim o que ninguém conseguiu enxergar", disse.
O governador também agradeceu ao povo paulista que, nas suas palavras, confiou no seu projeto e não perguntou de onde eu vou ele vinha. "São Paulo, se fosse um país séria a 23ª economia do mundo e a terceira maior da economia da América Latina", disse Tarcísio ao destacar a grandeza de governar o Estado de São Paulo.
O governador disse ainda que hoje começa um tempo de esperança, mas também de cansaço e desconfiança da população em relação aos governos. "É um momento de pacificação da política", disse.
Durante coletiva de imprensa que se seguiu ao término da cerimônia de transmissão do cargo do Governo de São Paulo, Tarcísio disse que os contatos que teve com a equipe de transição do presidente Lula foram muito cordiais e republicanos.
"O governo federal quer o desenvolvimento e o crescimento do Brasil e sabe que São Paulo indo bem o Brasil vai bem e o Brasil indo bem São Paulo vai bem", disse.