A partir da próxima terça-feira (16) os valores das tarifas dos ônibus intermunicipais de Guarulhos ficarão 3,15% mais caras, 56% a menos do que o reajuste de 2017, segundo a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM). Os valores, que variam de acordo com a extensão da linha, poderão ser consultados a partir de hoje (12), às 17h, na página da EMTU: http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/itinerarios-e-tarifas/outras-buscas/busca-por-rua.fss?cidadede=Guarulhos&cidadeate=Sao%20Paulo&pag=origemdestino.htm
O desconto da integração entre as linhas metropolitanas e o sistema metroferroviário, no período de três horas, por meio BOM nos Trilhos (Cartão Metropolitano do Transporte), permanecerá em R$ 1,50.
As tarifas afetam toda a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Nas quatro áreas de concessão e na Área 5, operada pelo sistema de permissão, os índices de reajuste serão inferiores aos de 2017.
Na Área 1 de concessão, que engloba os municípios de Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e Cotia, o reajuste será de 3,85%, 42% a menos do que os 6,65% praticados em 2017.
A Área 2, que abrange Cajamar, Caieiras, Itapevi, Jandira, Carapicuíba, Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Francisco Morato e Franco da Rocha, terá reajuste de 4,95%, 24% a menos do que os 6,58% que vigoraram em 2017.
Na Área 3, que inclui Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel, o índice será de 3,15%, 56% a menos do que os 7,18% de 2017.
A Área 4 de concessão, que contempla Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim, Salesópolis e Suzano, terá reajuste de 3,31%, 50% a menos do que os 6,64% praticados no ano passado.
E na Área 5, que inclui os sete municípios do ABC, a tarifa das linhas intermunicipais será reajustada em 4,33%, 29% a menos do que os 6,10% de 2017. No Corredor ABD (São Mateus–Jabaquara), operado pela concessionária Metra, as tarifas permanecerão em R$ 4,30, uma vez que o contrato com a empresa tem data-base em julho, quando será avaliada a possibilidade de reajuste.
Segundo a secretaria de Estado, o aumento se deu graças à elevação em 12% no combustível e ao crescimento do custo da mão de obra (entre 4% e 4,5%) e da manutenção dos veículos (5%), além da inflação acumulada no período e de cláusulas contratuais com as empresas operadoras.