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Tarifas de ônibus já estão 7,5% mais caras em SP; Guarulhos segue sem reajuste

O preço da passagem de ônibus municipal em São Paulo passou a valer R$ 4,30 nesta segunda-feira (7), um reajuste de 7,5% em relação ao valor em vigor até este domingo, quase o dobro da inflação acumulada nos últimos 12 meses As tarifas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) passarão a custar também R$ 4,30 no domingo (13). 
 
Também começa nesta segunda o aumento em outros seis municípios da Grande São Paulo. Em Guarulhos, no entanto, as tarifas permanecem a R$ 4,30 para quem utiliza o Bilhete Único, que permite até quatro viagens no prazo de duas horas. Segundo o GuarulhosWeb apurou, as novas tarifas na cidade, que podem entrar em vigor somente em fevereiro, não vão superar a variação da inflação nos últimos 12 meses, ficando abaixo de R$ 4,50, uma das mais baixas da região metropolitana. Em São Bernardo do Campo e Santo André, as passagens já custam R$ 4,75. 
 
Novos valores na capital:
Tarifa básica: de R$ 4 para R$ 4,30;
Tarifa integrada (ônibus + Metrô ou CPTM): de R$ 6,96 para R$ 7,21 até 12 de janeiro; depois, com o reajuste dos trilhos, vai para R$ 7,48.
Bilhete Diário: de R$ 15,30 passa para R$ 16,40;
Bilhete Mensal somente ônibus: de R$ 194,30 para R$ 208,90.
O passageiro que recarregar o cartão até dia 12, ou seja, antes do reajuste dos trilhos, vai pagar no ônibus a tarifa de R$ 4,30, mas no Metrô e na CPTM R$ 4. A tarifa integrada, nesse caso, será de R$ 7,21 até o fim dos créditos. O valor máximo de recarga acumulado é de R$ 350 no bilhete comum.
 
 
A administração municipal decidiu manter a política de subsídio apenas para o passageiro. As gratuidades para idosos, estudantes e pessoas com deficiência serão mantidas.
 
Já o vale-transporte para as empresas deixará de ser subsidiado pelos impostos municipais pagos pela população. O valor a ser pago pelo empregador passará a ser de R$ 4,57. O fim do subsídio alcança apenas as empresas. Para o trabalhador, o desconto de 6% em folha, conforme define a Legislação Trabalhista, não sofrerá alteração. A mudança no vale-transporte deve entrar em vigor em 30 dias.
 
Inflação
O aumento da tarifa na gestão Bruno Covas (PSDB) foi de 7,5%, índice maior do que a inflação, que deve fechar 2018 em 3,69%, segundo projeção do Banco Central (BC).
 
 

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