A taxa de desemprego no País ficou em 8,1% no trimestre encerrado em novembro de 2022, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 19. Após nove meses seguidos de redução, o resultado desceu ao patamar mais baixo desde abril de 2015, quando também estava em 8,1%.
A resposta da economia brasileira no pós-pandemia foi fundamental para a recuperação do mercado de trabalho no País, principalmente através das contratações do comércio e serviços, avaliou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
"Ao longo de 2022 a gente assistiu recorrentemente nas nossas divulgações esse crescimento da população ocupada", disse Adriana Beringuy. "A maior reação de serviços foi agora em 2022. Em 2021 ainda tinha algumas restrições importantes."
A população ocupada alcançou um recorde de 99,693 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2022, uma abertura de 680 mil vagas no mercado de trabalho em relação ao trimestre terminado em agosto.
Já a população desocupada diminuiu em 953 mil pessoas em apenas um trimestre, totalizando 8,741 milhões de desempregados, menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015.
A geração de vagas com carteira assinada no setor privado e a abertura de postos de trabalho no setor público contribuíram para um aumento da formalidade no mercado de trabalho. O setor privado abriu 817 mil vagas com carteira assinada em apenas um trimestre. O setor público absorveu 171 mil trabalhadores.
A taxa de informalidade diminuiu a 38,9%. Ainda havia 38,808 milhões de trabalhadores atuando nessas condições, mas 499 mil a menos que no trimestre anterior.