No trimestre terminado em janeiro, faltou trabalho para 20,301 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 17,5% no trimestre até outubro de 2023 para 17,6% no trimestre até janeiro.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até janeiro de 2023, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 18,7%.
A população subutilizada subiu 1,3% ante o trimestre até outubro de 2023, 258 mil pessoas a mais. Em relação ao trimestre até janeiro de 2023, houve um recuo de 5,6%, menos 1,204 milhão de pessoas.
<b>Subocupação</b>
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,2% no trimestre até janeiro, ante 5,4% no trimestre até outubro de 2023. Em todo o Brasil, há 5,271 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até outubro de 2023 para o trimestre até janeiro de 2024, houve um recuo de 173 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 36 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a mais em um ano.