A taxa de desemprego média recuou em 26 das 27 Unidades da Federação do País na passagem de 2022 para 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média nacional, a taxa anual de desocupação brasileira desceu de 9,6% em 2022 para 7,8% em 2023, uma queda de 1,8 ponto porcentual.
As principais reduções no período foram registradas pelo Acre (baixa de 4,9 ponto porcentual), Maranhão (recuo de 3,5 ponto porcentual), Rio de Janeiro (declínio de 3,2 ponto porcentual) e Amazonas (queda de 3,2 ponto porcentual).
O único Estado com aumento na taxa de desocupação foi Roraima, alta de 1,7 ponto porcentual, de 4,9% em 2022 para 6,6% em 2023.
"Em 2023, oito Unidades da Federação atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica na pesquisa", destacou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota oficial.
Os Estados com taxa de desemprego em mínimas históricas em 2023 foram Rio Grande do Norte (10,7%), Alagoas (9,2%), Acre (7,5%), Tocantins (5,8%), Minas Gerais (5,8%), Espírito Santo (5,7%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,2%).
Na média anual, as maiores taxas de desocupação do País foram as de Pernambuco (13,4%), na Bahia (13,2%) e no Amapá (11,3%), enquanto as mais baixas ocorreram em Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Santa Catarina (3,4%).