Depois de abrirem em alta, as taxas no mercado de juros futuros passaram a exibir viés de baixa. Esse início de sessão de segunda-feira, 16, ainda conta com uma liquidez bastante baixa. Segundo operadores, a mudança de sinal foi patrocinada pela virada no dólar futuro, que abriu em alta e passou a cair, e pela desaceleração da alta no mercado à vista de dólar.
Na cena doméstica, a agenda de indicadores é fraca. Em Antália, na Turquia, onde participa da reunião do G-20, a presidente Dilma Rousseff, voltou a garantir a permanência de Joaquim Levy no cargo de ministro da Fazenda. “Especulações me obrigam a reforçar que o ministro fica onde está”, afirmou. “O ministro tem compromisso com o País, com a estabilidade do País”, reiterou.
Às 9h42, o DI para janeiro de 2017 apontava 15,57%, ante 15,58% no ajuste de sexta-feira, 13, e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 15,60%, de 15,61%.
O Relatório de Mercado Focus mostrou que a mediana das projeções para o IPCA de 2016 chegou ao teto da meta (6,50%). No levantamento anterior, o ponto central da pesquisa estava em 6,47% e no de quatro semanas atrás, em 6,12%. Os dados foram divulgados mais cedo pelo Banco Central, que já avisou não mirar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.
No caso de 2015, a mediana avançou de 9,99% para 10,04%, atingindo, portanto, a marca de dois dígitos pela primeira vez na pesquisa geral. Esta é a nona semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável.
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou para 0,86% na segunda quadrissemana de novembro. O resultado ficou 0,08 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,78%. A maior contribuição para esse aumento veio da inflação de alimentos.