Os juros futuros de curto e médio prazos mostram viés de alta, enquanto as taxas mais longas oscilavam perto da estabilidade na manhã desta segunda-feira, 14, após abrirem com viés de baixa na esteira do dólar mais fraco ante o real.
Operadores de renda fixa dizem que o mercado adota certa cautela em semana de decisão do Copom, que poderá cortar a taxa Selic mais uma vez, em 0,25 ponto, para 6,25% ao ano, conforme apostas majoritárias dos economistas.
A postura mais defensiva justifica-se pelo receio do impacto do dólar alto sobre a inflação e a política monetária e incertezas sobre a pesquisa MDA de intenção de voto para presidente, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que será divulgada às 11h desta segunda.
No câmbio, o dólar se ajusta em baixa ao início de oferta adicional e antecipada de swap cambial (9h30), além da operação de rolagem do vencimento desses contratos em 1º de junho, no fim da manhã (das 11h30 às 11h40). O viés de baixa do índice do dólar (DXY) nesta manhã no exterior em meio aos sinais mistos da moeda americana frente algumas divisas ligadas a commodities também pesam nessa precificação da taxa de câmbio.
Às 9h45 desta segunda-feira, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 estava a 6,3305%, de 6,315% no ajuste de sexta-feira (11). O DI para janeiro de 2020 indicava 7,33%, de 7,29% no ajuste anterior. O para janeiro de 2021 estava a 8,37%, igual ao ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 estava a 9,52%, ante 9,51% do ajuste de Sexta-feira.
No câmbio, o dólar à vista recuava 0,35% no horário acima, aos R$ 3,5877. O dólar futuro de junho caía 0,40%, aos R$ 3,5930.