Os juros futuros operam com leve viés de baixa na abertura dos negócios nesta quarta-feira, dia 1º, após a produção industrial medida pelo IBGE ficar um pouco aquém da mediana esperada pelo mercado. O dólar em queda também colabora para esse movimento.
Às 9h25 desta quarta, o DI para abril de 2017 tinha taxa de 12,420%, ante 12,433% no ajuste de Terça-feira (31). O DI para janeiro de 2018 mostrava 10,89%, de 10,91% na véspera. O DI para janeiro de 2019 indicava 10,35%, ante 10,37%. O DI para janeiro de 2020 apontava 10,48%, de 10,51%.
Nos vértices mais longos, o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 10,66%, ante 10,68. Já o vencimento para janeiro de 2023 mostrava 10,93%, ante 10,96% na véspera.
O IBGE divulgou na manhã desta quarta que a produção industrial subiu 2,3% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam expansão de 0,50% a 3,50%, mas abaixo da mediana, de 2,65%.
No ano de 2016, a produção da indústria acumulou queda de 6,6%. Nesse tipo de comparação as estimativas eram de queda de 6,90% a 6,40%, com mediana negativa de 6,50%. Em relação a dezembro de 2015, a produção caiu 0,1%. Nessa comparação, as estimativas variavam de retração de 1,30% a avanço de 2,50%, com mediana positiva de 1,00%.
Agora os investidores aguardam o relatório sobre o empregos no setor privado dos EUA (ADP), às 11h15. No fim da tarde, às 17h, o Federal Reserve divulga sua decisão de política monetária, a primeira desde que Donald Trump assumiu a presidência.
Mais cedo, a FGV informou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou para 0,69% em janeiro, ante 0,33% em dezembro. Na terceira quadrissemana de janeiro, o IPC-S havia ficado em 0,63%. O indicador acumula alta de 5,04% nos últimos 12 meses.