Estadão

Taxas de juros desabam com sinais de paz em Brasília e exterior

Os juros futuros dão continuidade nesta sexta-feira, 10, à queda da véspera, com tombo de até 41 pontos-base nos longos gerando forte desinclinação da curva, beneficiados pela trégua entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o Supremo Tribunal Federal (STF), que teve mais um capítulo após o fechamento dos mercados na quinta-feira com a notícia de que, por intermédio do ex-presidente Michel Temer, Bolsonaro conversou por telefone com o ministro do STF Alexandre de Moraes, seu maior desafeto no Supremo.

Temer disse ainda que Moraes "não tem nada pessoal contra o presidente nem contra ninguém". "Ambos dizem que querem trabalhar pelo Brasil", comentou o ex-presidente da República.

O movimento se dá ainda em linha com o dólar em queda ante o real e outras moedas emergentes.

Os números das vendas no varejo de julho, que subiram 1,2% na margem, acima da mediana estimada (0,7%) num primeiro momento fica em segundo plano, uma vez que há forte recuo também nos juros curtos.

Às 9h14, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 caía para 10,33% (mínima de 10,31%), de 10,72% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2023 recuava para 9,07%, de 9,25%, e o para janeiro de 2022 cedia para 7,275%, de 7,429% no ajuste anterior.

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