Os juros futuros abriram esta sexta-feira, 4, em alta, alinhados ao dólar, e apesar de terem desacelerado o ganho após o relatório misto de emprego dos Estados Unidos, ainda seguem com sinal positivo, sustentados pela recuperação da moeda americana registrada mais cedo.
No câmbio, o dólar devolveu pontualmente o ganho inicial, ao renovar mínimas sequenciais em reação aos dados mistos do relatório de empregos dos EUA. Na mínima, a moeda ficou estável no mercado à vista, em R$ 3,5235, após ter subido mais cedo à máxima em R$ 3,5490 (+0,72%). No mercado futuro, o dólar para junho registrou mínima aos R$ 3,5320 (-0,17%), depois de ter subido antes dos dados americanos até uma máxima aos R$ 3,5580 (+0,55%).
O payroll mostrou a criação de 164 mil vagas em abril. O número veio abaixo do projetado por analistas, que esperavam 195 mil empregos, mas a taxa de desemprego ficou em 3,9%, o nível mais baixo desde dezembro de 2000.
Números revisados mostraram que a economia americana gerou 135 mil postos de trabalho em março e 324 mil em fevereiro, resultando num ganho líquida de 30 mil no período. Além disso, o salário médio por hora dos trabalhadores subiu 0,15% no mês passado ante março, ou US$ 0,04, para US$ 26,84 por hora.
O dado veio abaixo da previsão de acréscimo de 0,20%. Na comparação anual, o aumento foi de 2,6%. Abril marcou o 91º mês seguido de criação de empregos nos EUA, a série mais longa da história.
Às 9h55 desta sexta, o DI para janeiro de 2019 subia a 6,290%, de 6,274% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2020 avançava a 7,08%, de 7,05%, enquanto o DI para janeiro de 2021 subia a 8,08%, de 8,04% no ajuste de quinta-feira, 3. O vencimento para janeiro de 2023 marcava 9,23%, de 9,21% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar voltava a subir. Neste mesmo horário, a moeda no mercado à vista estava em R$ 3,5320 (0,24%) paralelamente ao ganho do dólar junho em R$ 3,5420 (+0,10%).