Estadão

Taxas de juros desaceleram e ficam perto dos ajustes conforme dólar perde força

Os juros futuros operam com viés de alta na ponta curta e no miolo da curva, enquanto os longos passaram a ficar estáveis, conforme o dólar perdeu um pouco de força ante o real, em dia de formação de Ptax de maio, que tende a trazer mais volatilidade. Mas ainda prevalece alguma cautela diante da preocupação com a inflação global.

Nesta terça-feira, 31, foi revelado que a inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro renovou nível recorde ao subir 8,1% em maio, superando a previsão de analistas de alta de 7,6%, diante dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia, o que pressiona o Banco Central Europeu (BCE) a apertar sua política monetária. No Brasil, a perspectiva é de alta de 50 pontos-base da Selic na reunião de junho.

Às 9h15 desta terça-feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 batia mínima de 12,25%, de 12,23% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 subia a 12,43%, de 12,38%, e o para janeiro de 2024 ia para 13,06%, de 13,00% ontem no ajuste. Já o vencimento para janeiro de 2023 estava em 13,430%, de 13,415% no ajuste anterior. O dólar à vista subia 0,18%, a R$ 4,7620.

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