Os juros futuros oscilam entre ligeiras altas e baixas no começo da sessão desta segunda-feira, 28. O movimento está atrelado ao do dólar ante o real e o volume de negócios fraco ajuda a garantir a volatilidade.
O cenário fiscal doméstico ruim está no radar. Espera-se uma definição sobre o Orçamento de 2015 nesta reta final do ano e, à tarde, o Governo Central pode mostrar um déficit em novembro maior do que o registrado no mês anterior. Na última sessão da semana passada, quarta-feira (23), as taxas haviam recuado.
Às 9h47, o DI para janeiro de 2017 apontava 15,82%, ante 15,83% no ajuste da última quarta-feira. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 16,51%, de 16,48%. O dólar à vista no balcão caía 0,20%, a R$ 3,9437.
Mais tarde, sem horário confirmado, a presidente Dilma Rousseff reúne-se com os ministros da junta orçamentária – Jaques Wagner (Casa Civil), Nelson Barbosa (Fazenda) e Valdir Simão (Planejamento) -, na qual deve definir o pagamento das chamadas pedaladas fiscais (R$ 57 bilhões).
O resultado primário do Governo Central em novembro (14h30) deve ser deficitário, ficando entre -R$ 9,7 bilhões e -R$ 30,1 bilhões (mediana negativa em R$ 17,250 bilhões), de acordo com levantamento AE Projeções, ante um déficit de R$ 12,279 bilhões em outubro.
A pesquisa Focus do Banco Central, logo cedo, mostrou que a mediana das projeções para a inflação oficial de 2016 caiu levemente para 6,86%, ante 6,87% na semana passada. Já a projeção para a Selic no fim do ano que vem subiu de 14,75% para 15,25%.