O comportamento dos juros futuros seguem de perto a volatilidade do dólar à vista nesta terça-feira, 29. Alguns dos principais vencimentos abriram em queda e passaram a subir. Uma das exceções é o contrato para 2021, ainda em baixa. A oscilação da moeda americana reflete a disputa antecipada em torno da taxa Ptax.
Às 9h28, o DI para janeiro de 2017 estava en 16,23%, ante 16,15% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2019 tinha taxa de 16,58%, ante 16,61% no ajuste de segunda-feira, 28. E o DI para janeiro de 2021 estava em 16,35%, ante 16,42% no ajuste também da véspera.
Nesta terça-feira, a FGV surpreendeu até o analista mais pessimista ao divulgar que o IGP-M de setembro ficou em 0,95%. O resultado superou o teto das estimativas captadas pelo AE Projeções, que iam de 0,71% a 0,91%.
O IBGE trouxe outra notícia nada positiva. A PNAD Contínua apontou que a taxa de desemprego ficou em 8,6% no trimestre até julho. É a maior da série iniciada em 2012. A população desocupada subiu 26,6% entre maio e julho em relação ao mesmo período do ano passado.
Apesar da deterioração do mercado de trabalho, a renda média real no País subiu 2% no trimestre até julho ante igual período de 2014.