Os juros futuros começam esta quinta-feira (11) em baixa nos trechos médios e longos da curva, acompanhando o movimento dos rendimentos dos Treasuries e digerindo falas do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen. Em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo, em abril de 2022, ao jornal <i>O Globo</i>, ele disse que o país venceu a primeira etapa do combate à inflação, mas ainda precisa superar a batalha mais difícil: a pressão sobre os preços no setor de serviços.
Responsável pela elaboração das atas do Copom, ele diz que é preciso "paciência e serenidade" antes do início do corte dos juros. "A política monetária deve ficar restritiva". Guillen participa nesta quinta das reuniões trimestrais com economistas. No radar está a possibilidade de a Petrobras reduzir o preço da gasolina na semana que vem. E ainda pela manhã o Tesouro oferta LTN e NTN-F para leilão (11h00).
Às 9h12 desta quinta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 estava em 13,255%, de 13,269%, e o para janeiro de 2025 recuava para 11,67%, de 11,73% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 caía para 11,44%, de 11,50% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2029 cedia para 11,84%, de 11,90%.