Os juros futuros renovaram mínimas ao longo de toda a curva a termo, após a divulgação na manhã desta sexta-feira, 31, do índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em abril, cujo índice cheio veio em linha com as estimativas e o núcleo, ligeiramente abaixo. Os dados alimentam as apostas de que há condições para o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reduzir o juro na reunião de setembro, na quinta-feira já reforçadas pela desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre na segunda leitura, e também as chances de um orçamento de cortes maior.
"A divulgação do PCE de hoje incrementa a probabilidade de assistirmos mais cortes de juros este ano do que o antevisto pelos ativos", afirma o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez.
O recuo das taxas é mais acentuado nos vencimentos de longo prazo, mais sensíveis aos riscos do cenário externo.
Às 9h43, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 era de 11,14%, com mínima de 11,13%, de 11,23% no ajuste de quarta-feira. A do DI para janeiro de 2029 estava em 11,64%, com mínima de 11,61%, de 11,72% no ajuste anterior.