As taxas de juros negociadas no mercado futuro registram oscilações contidas na manhã desta terça-feira, 12, muito próximas da estabilidade, com investidores promovendo ajustes depois de alguns vencimentos terem atingido seus maiores patamares em seis anos. O mercado internacional segue em ritmo de aversão ao risco, com temores de estagflação no mundo.
O dia é de queda expressiva dos preços do petróleo, o que em tese indica menor potencial inflacionário. Por outro lado, o dólar segue em alta ante o real. Nesta manhã, destaque para o resultado do setor de serviços em maio ante abril, que apontou alta de 0,9%, acima da mediana das estimativas do <i>Projeções Broadcast</i>, que indicava alta mais modesta, de 0,2%.
Às 10h04, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2023 tinha taxa de 13,88%, a mesma do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2024 projetava 13,89%, contra 13,90% do ajuste anterior. Na ponta longa, o DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 13,06%, ante 13,08% na véspera.
O dia reserva também eventos relevantes, como a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência sobre os preços dos combustíveis na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Durante sua fala, ele afastou sua responsabilidade sobre a política de preços de combustíveis. Segundo Guedes, o ministro correto para falar sobre isso é o de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, que também vai prestar esclarecimentos hoje à CAE.