Os juros futuros seguem sensíveis nesta quarta-feira, 4, à volatilidade do dólar ante o real. Há pouco, exibiam ligeiras quedas, enquanto o dólar oscilava perto da estabilidade no balcão, após começarem a sessão em alta.
Segundo operadores, os volumes de negócios ainda estão fracos uma vez que os investidores estão à espera pela forte agenda dos Estados Unidos, que inclui números de emprego no setor privado e um discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.
Além disso, internamente, o mercado aguarda a votação do projeto de repatriação de recursos, que ficou para esta quarta, na Câmara, e a retomada da votação, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, da admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU).
Monitora ainda as participações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em eventos.
Os dados da produção industrial brasileira foram apenas observados, segundo operadores. O IBGE informou que a produção industrial caiu 1,3% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de queda de 0,40% a 2,00%, com mediana negativa de 1,45%. Em relação a setembro de 2014, a produção caiu 10,9%. Nessa comparação, as estimativas eram de recuo de 9,10% a 13,40%, o que gerou mediana negativa de 11,30%.
Às 9h47, o DI para janeiro de 2016 estava em 14,25%, ante 14,249% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,36%, ante 15,38% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 apontava 15,64%, de 15,70%.