Economia

Taxas de juros têm viés de alta em linha com dólar

Os juros futuros rondam a estabilidade nesta manhã de segunda-feira, 30, mas o viés de alta, em sintonia com o avanço do dólar ante o real e a maioria das moedas, em semana de decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre juros e relatório de emprego nos Estados Unidos.

Na sexta-feira, os juros futuros fecharam em queda, acompanhando o recuo do dólar ante o real, após dias tensos em que os juros dos Treasuries de 10 anos romperam os 3% e o dólar à vista chegou a bater a cotação de R$ 3,51 no intraday na última quarta-feira, em meio à percepção de que o Fed poderá acelerar o ritmo de alta de juros.

Essa percepção, no entanto, não alterou a perspectiva de mais um corte de juros no Brasil. A curva de juros precificava no fim da tarde de sexta-feira, 74% de chance de redução da Selic de 6,50% para 5,25% em maio, de 26% de possibilidade de manutenção da taxa, segundo cálculos da Quantitas Asset.

Às 9h11, o DI para janeiro de 2019 subia a 6,215%, na máxima, de 6,214% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2020 estava em 6,92%, na máxima, de 6,91% no ajuste de sexta-feira. O vencimento para janeiro de 2021 marcava 7,91%, na máxima, de 7,90%, enquanto o DI para janeiro de 2023 exibia 9,13%, de 9,11% no ajuste de sexta-feira.

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