Os juros futuros operam perto da estabilidade na manhã desta terça-feira, 23, mas renovaram mínimas e exibem viés de baixa, com investidores à espera dos números da arrecadação federal de dezembro (10h30) e do leilão de NTN-F e LFT (11h). O mercado mostra reação limitada às entrevistas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No programa <i>Roda Viva</i>, Haddad disse que uma eventual revisão da meta de déficit zero traçada para 2024 não foi discutida recentemente com o presidente Lula, mas pontuou que "houve desidratação" das medidas apresentadas pelo governo ao Congresso.
Já o presidente reforçou em entrevista à <i>Rádio Metrópole</i>, de Salvador, a promessa de isenção de Imposto de Renda a salários de até R$ 5 mil até 2026 e voltou a defender a cobrança sobre dividendos. De acordo com o presidente, contudo, tal compromisso é difícil, pois o governo terá que abrir mão de dinheiro e rearranjar seus gastos.
Às 9h14, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 estava na mínima de 10,070%, de 10,079% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 marcava 9,980%, de 9,987%, e o para janeiro de 2029 estava em 10,410%, de 10,413%.
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