Assim como no câmbio, o juros futuros se ressentiram da ausência de indicadores e notícias de destaque nesta terça-feira para guiar os negócios. As taxas acompanharam o dólar pela manhã e subiram, mas à tarde inverteram a direção e passaram a mostrar leve queda nos vencimentos de médio e longo prazos, enquanto o dólar rondava a estabilidade. O dólar acabou fechando com leve alta, em R$ 2,2790 (+0,22%) no balcão.
No fechamento da sessão regular da BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 projetava 10,84%, de 10,83% ajuste de ontem, com 27.310 contratos. O DI janeiro de 2016 (96.180 contratos) projetava 11,37%, ante ajuste de 11,39%, e o DI para janeiro de 2017, taxa de 11,57%, ante 11,59% do ajuste da véspera, e 199.585 contratos. O DI para janeiro de 2021 terminou em 11,78%, de 11,79% após o ajuste de segunda-feira, com 41.630 contratos.
De acordo com fontes, na falta de fatos a repercutir, o mercado descarregou um pouco dos prêmios acumulados na curva longa nas sessões recentes, enquanto aguardam a definição de um possível reajuste nos preços dos combustíveis e dos números da pesquisa Datafolha sobre a eleição presidencial. O levantamento é regional, sendo realizado em sete Estados e no Distrito Federal, com divulgação de resultados esperada para a partir de quinta-feira.
Não chegou a fazer preço o IPC-Fipe de 0,21% na primeira quadrissemana de agosto, ante 0,16% em julho. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,18% a 0,30%, e abaixo da mediana de 0,24%.
No final da manhã, o Tesouro realizou leilão de venda de NTN-B (papel com rendimento pelo IPCA), vendendo 262,450 mil NTN-B para 15/05/2019, 121,700 mil NTN-B para 15/05/2023, 52,900 mil NTN-B com para 15/08/2030, 37,500 mil de NTN-B para 15/08/2040 e 307,050 mil NTN-B para 15/08/2050. O volume financeiro total somou R$ 1,966 bilhão.