As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em alta em toda a curva na manhã desta terça-feira, 23, depois de três dias consecutivos de baixa, concentradas nos vencimentos curtos e intermediários. Nesta terça, a alta do dólar e dos juros dos Treasuries pesa sobre as taxas futuras, bem como preocupações de ordem fiscal no Brasil.
Segundo Julio Hegedus Neto, economista da Confiance Tec, as taxas avançam em um ambiente de resultados mais fortes dos índices dos gerentes de compras (PMI) da Europa, sinalizando uma postura mais cautelosa por parte dos bancos centrais. Internamente, ele aponta as preocupações com as pautas-bomba no Congresso e as sinalizações mais cautelosas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Às 10h44, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,340%, ante 10,296% do ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2026 projetava 10,58%, contra 10,49%. A taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 10,89%, de 10,79%. E a de janeiro de 2029 era de 11,37%, ante 11,26%.