A chance de uma aceleração do ritmo de corte da taxa Selic em abril ampara a queda dos juros futuros nesta sexta-feira, 3, assim como o recuo do dólar, de acordo com profissionais de renda fixa. Às 9h45, o DI para janeiro de 2018 estava em 10,260% (mínima), de 10,320% no ajuste de quinta-feira.
O DI para janeiro de 2019 estava em 9,78% (mínima), ante 9,84% no ajuste de quinta. Já o DI para janeiro de 2021 recuava a 10,10%, de 10,15% no ajuste de quinta.
A expectativa com o discurso da presidente do Federal Reserve (o banco central norte-americano), Janet Yellen (15 horas, de Brasília), no entanto, pode colocar os mercados na defensiva mais tarde. Antes da abertura dos negócios, foi conhecida a deflação do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe).
O indicador, que mede os preços na cidade de São Paulo, registrou deflação de 0,08% em fevereiro, a primeira para o mês desde 2012, revertendo o avanço de 0,32% de janeiro e aprofundando a deflação de 0,05% registrada na terceira quadrissemana de fevereiro. O resultado veio dentro das expectativas de instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, que previam quedas de 0,11% a 0,01%, e em linha com a mediana, de -0,08%.
Já o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de fevereiro em relação à terceira leitura do mês. No geral, o IPC-S desacelerou de 0,40% para 0,31% entre os dois períodos. Em janeiro, o indicador marcara 0,69%.