Em linha com o dólar, os juros futuros começaram a sessão em baixa moderada, após também a economia brasileira ter mostrado contração pela sexta vez consecutiva, desta vez de 0,6% no segundo trimestre ante o primeiro, após recuo de 0,4% no primeiro trimestre. Além de um o PIB em retração ser um ingrediente para corte de juros em algum momento pelo Banco Central, o que ajuda a dar viés de baixa às taxas mais curtas, as taxas em geral espelham a “contagem regressiva” pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, segundo um operador de renda fixa.
Além da votação final do impeachment, marcada para às 11 horas, o mercado aguarda a entrega do o Projeto de Lei Orçamentária de 2017 (PLOA), às 12 horas, que traz uma meta de déficit fiscal de R$ 139 bilhões para o Governo Central e de R$ 143,1 bilhões para o setor público consolidado.
Às 9h37, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,74%, de 12,77%. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 12,12%, de 12,17% no ajuste anterior.