Os juros futuros operam em baixa diante da liquidez ainda fraca e na esteira do dólar nesta sexta-feira, 30. O resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – com taxa de desemprego em 13,3% no trimestre até maio no piso do intervalo das projeções do mercado e com elevação da renda média real de 2,3% no trimestre até maio ante igual período/2016 -, é monitorado, mas operadores ressaltam que o indicador segue ainda em patamar elevado, impedindo uma reação significativa das taxas de juros.
Às 9h30, o DI para janeiro de 2018 estava em a 8,965%, na mínima, de 8,985% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2019 estava a 8,96%, ante 8,99% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 caía a 10,13%, na mínima, de 10,18% no ajuste de quinta.
O dólar à vista recuava 0,38%, aos R$ 3,2919. O dólar futuro para agosto, mais líquido a partir desta sexta, caía 0,38%, a R$ 3,3115.
Pela manhã, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, defendeu as reformas trabalhista e da Previdências como caminho para o País voltar a crescer de forma sustentável. Também destacou que a projeção do BC é de que a inflação encerre esse ano em 3,8%.
As declarações foram feitas por Ilan ao iniciar palestra durante o prêmio Finanças Mais e Prêmio Broadcast Analistas e Projeções 2016, organizado pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Agência Estado.