São Paulo, 15 – Os juros futuros passaram a cair menos, acompanhando o fortalecimento do dólar, após a divulgação de indicadores nos Estados Unidos. Esses dados vêm para trazer dúvidas sobre se o Federal Reserve decidirá de fato esperar até o ano que vem para subir os juros.
Além do exterior, o tom positivo se deve também à ausência de novidades no cenário político. Às 9h50, O DI para janeiro de 2017, o mais negociado, tinha taxa de 15,46%, de 15,59% no ajuste de ontem.
Os pedidos de auxílio-desemprego caíram 7 mil na semana passada, para 255 mil, abaixo da previsão de 270 mil, o menor nível em 42 anos. O índice de inflação ao consumidor, o CPI, caiu 0,2% em setembro, na margem, como era previsto, mas o núcleo do CPI subiu 0,2% em setembro ante agosto, acima da previsão de +0,1%.
A Fitch disse na manhã desta quinta-feira, 15, que a perspectiva negativa do rating do Brasil indica que a probabilidade de rebaixamento em até 2 anos supera 50%. Segundo o diretor Rafael Guedes, a agência observa “como o Congresso ajudará o governo para reformas”.
Mais cedo, o IBGE divulgou que o volume de serviços prestados recuou 3,5% em agosto de 2015 ante igual mês de 2014, já descontados os efeitos da inflação, o pior resultado para o mês desde o início da série, em janeiro de 2012. Em julho ante julho de 2014, a redução havia sido mais intensa, de 4,2%.



