Apesar da aversão a risco no exterior, os mercados domésticos começaram a sexta-feira, 30, mornos, com dólar volátil e juros futuros rondando a estabilidade, com viés de alta. Às 9h30, o DI para janeiro de 2018 exibia 12,21%, de 12,20%. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 11,63%, de 11,62% no ajuste de quinta-feira.
Segundo um operador de renda fixa, os investidores estão voltados para o temor de risco sistêmico com o Deutsche mostrado pelas praças internacionais, mas ajuda a trazer alívio ao dólar a expectativa com o leilão de linha do Banco Central.
Já o resultado da taxa de desemprego no trimestre encerrado em agosto, que ficou dentro das previsões, é colocado em segundo plano.
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em agosto de 2016, o maior resultado já registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012, mas ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,40% e 11,90%, com mediana de 11,70%.