A curva de juros tem fechamento nesta manhã, com o recuo das taxas refletindo uma leitura do mercado de um Comitê de Política Monetária (Copom) mais <i>dovish</i> ou suave no comunicado. O dólar também recua ante o real.
O Copom elevou ontem a Selic de 10,75% para 11,75% e apontou outra alta de 100 pontos-base na reunião de maio. O movimento é mais intenso nos curtos e médios, enquanto os mais longos estão mais perto da estabilidade. "Apesar da indicação de outro ajuste da mesma magnitude na próxima reunião, o tom do comunicado pode ser visto como mais dovish. Ficou claro que o plano de voo é encerrar o ciclo de aperto monetário com uma Selic de 12,75%, a não ser que os choques de oferta se mostrem mais persistentes ou maiores que o antecipado", diz em nota o estrategista-chefe da Renascença DTVM, Sérgio Goldenstein.
Às 9h25, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía a 12,960%, de 13,122% no ajuste de ontem. O DI PARA janeiro de 2025 recuava para 12,38%, de 12,44% no ajuste anterior. Já o vencimento para janeiro de 2027 estava em 12,24%, de 12,25%. O dólar à vista caía 0,36%, a R$ 5,0750.