As taxas de juros dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) oscilam em leve queda em toda a curva na manhã desta terça-feira, apesar da alta recente do dólar. As taxas dos títulos do Tesouro americano, os Treasuries, operam nas mínimas do dia, num sinal de que a busca por proteção se intensifica no mercado americano. Os temores de desaceleração da economia global seguem nos mercados internacionais, principalmente por conta da rápida disseminação da variante delta do coronavírus. Mesmo com o dólar em alta, as taxas refletem o efeito deflacionário de uma eventual desaceleração econômica.
Em um dia de agenda escassas, destaque nesta manhã para as construções de moradias iniciadas nos Estados Unidos, que registraram alta de 6,3% em junho ante maio, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 1,643 milhão de unidades, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Comércio americano. A leitura superou a previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam alta de 1,1%.
Por aqui, destaque para a fala do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou não ter vetado ainda o fundão eleitoral porque a matéria ainda não chegou à sua mesa. Bolsonaro também disse que deverá apresentar provas de fraude em eleições com urnas eletrônicas na próxima semana. Ainda no cenário doméstico, está no radar o radar o leilão de NTN-Bs do Tesouro e o cenário político de cautela, com a questão em torno do fundão eleitoral, que poderá ser vetado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Às 9h59, o contrato de DI para liquidação em janeiro de 2022 tinha taxa de 5,755%, ante 5,789% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 projetava 7,13%, contra 7,20% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 8,12%, de 8,17%.