As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) alternaram pequenas altas e baixas nos primeiros minutos de negociação desta terça-feira, que coincidiram com a divulgação dos dados do setor de serviços em maio, divulgados pelo IBGE. O desempenho do setor apontou alta de 1,2% na margem, porcentual superior à mediana das estimativas do mercado, que era de 1%, segundo o <i>Projeções Broadcast</i>. As estimativas eram de crescimento entre 0,30% e 2%. Na comparação interanual, houve elevação de 23,0%, contra 21,85% da mediana das estimativas.
Apesar dos números superiores às medianas, as taxas dos DI passaram a oscilar próximas dos ajustes de segunda-feira. Segundo análise do departamento de Economia da Renascença Corretora, a volatilidade percebida ontem ainda pode se repetir nos negócios desta terça-feira. Isso porque, além dos indicadores econômicos no Brasil e no exterior, a atenção está focada também em balanços corporativos e nas movimentações no Congresso Nacional.
Hoje o relator do projeto de reforma do Imposto de Renda na Câmara, Celso Sabino (PSDB-PA), deve apresentar seu parecer em reunião com líderes. "Ainda que alguns aspectos que têm incomodado os investidores possivelmente sejam mantidos, a exemplo da taxação sobre a distribuição de lucros e dividendos, aparentemente o texto poderá ser, em termos relativos, algo mais palatável para o mercado, especialmente por propor maior diminuição de impostos sobre as empresas", afirma a corretora, em análise distribuída a clientes.
Às 9h36 desta terça-feira, a taxa do DI para janeiro de 2022 tinha taxa de 5,830%, ante 5,829% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 projetava 7,37%, contra 7,32%. Na ponta longa, o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 8,42%, de 8,37% do ajuste anterior.