Em meio a sinais nem tão conservadores, mas tampouco suaves do comunicado do Copom, os juros futuros operam estáveis na manhã desta quinta-feira (6) e podem firmar alguma direção ao longo do dia. Os longos têm viés de alta em sintonia com o fortalecimento do dólar ante o real.
Após elevar a Selic de 2,75% para 3,50%, o Copom sinalizou "outro ajuste da mesma magnitude" ou nova alta de 75 pontos-base em junho, para 4,25%. O Banco Central (BC) não retirou do texto a expressão sobre "normalização parcial da taxa de juros", mas enfatizou que "não há compromisso com essa posição e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação".
Às 9h20 desta quinta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 exibia taxa de 4,80%, mesma do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 marcava 6,50%, mesma taxa do ajuste de quarta-feira, e o para janeiro de 2027 estava na máxima de 8,58%, de 8,66% no ajuste de ontem.