Economia

Taxas longas de juros fecham em leve alta após discurso do presidente do Fed

Os juros futuros de longo prazo fecharam a sessão regular desta terça-feira, 27, em leve alta, enquanto as taxas curtas encerraram perto da estabilidade. O principal fator a conduzir os negócios foram as declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que pressionaram o dólar e os rendimentos dos Treasuries para cima, resultando em avanço moderado nos contratos de longo prazo na curva doméstica. A agenda local, que teve o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de fevereiro (+0,07%) e os dados do Governo Central de janeiro, ficou em segundo plano.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,600%, de 6,5900% no ajuste anterior e a do DI para janeiro de 2020 passou de 7,60% para 7,59%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou em 8,50%, de 8,48%, e a do DI para janeiro de 2023 subiu de 9,27% para 9,29%. O DI para janeiro de 2025 terminou em 9,67%, de 9,64%.

Em participação nesta terça na Câmara dos Representantes dos EUA, Powell respondeu a perguntas dos parlamentares e nas suas respostas os analistas destacaram principalmente sua avaliação quanto ao ritmo de crescimento da economia, a perspectiva de que o gradualismo no aperto monetário levará a inflação para a meta de 2% e a influência da política fiscal na política monetária.

“Embora tenha repetido o statement da última reunião no início, ao longo das perguntas o Powell indicou que está mais inclinado a ver uma aceleração da inflação, uma vez que o desemprego está em nível baixo, o corte de impostos deve ter impacto significativo sobre a atividade, e ainda espera um cenário positivo para atividade nos próximos dois anos”, afirmou o economista William Michon Jr., da Saga Capital.

Às 16h24, a taxa da T-Note de dez anos estava em 2,911%, de 2,861% no final da tarde de segunda-feira. O dólar tinha alta generalizada, cotado, no segmento à vista do mercado doméstico, em R$ 3,2495 (+0,72%).

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