Os juros futuros exibem um viés de alta na ponta longa nesta quinta-feira, 22, em meio ao fortalecimento discreto do dólar ante o real, após oscilarem entre margens estreitas também em sintonia com o vaivém da moeda americana mais cedo.
Os ajustes da taxa de câmbio refletem até o momento um dólar sem direção única no exterior, em meio a movimentos de realização de lucros recentes e uma diminuição do apetite por ativos de risco.
Na quarta-feira, a ata do Fed sinalizou para uma expansão mais rápida da economia americana, que poderá apoiar a trajetória de alta dos juros nos Estados Unidos neste ano. Com isso, crescem as apostas em quatro altas dos juros dos Fed Funds. Lá fora, a moeda americana se fortaleceu depois da ata do Fed.
Há expectativas no período da manhã pelos leilões tradicionais de venda de papéis prefixados. O Tesouro ofertará Letras do Tesouro Nacional (LTN) nos vencimentos de 1/4/2019, 1/4/2020 e 1/1/2022 e Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) para 1/1/2025 e 1/1/2029. O acolhimento das propostas para o leilão será das 11h às 11h30. O resultado da operação será divulgado a partir das 11h45.
Às 9h54, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021, mais negociado, tinha taxa de 8,57%, ante 8,53% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 estava em 9,50%, ante 9,46% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia 0,10%, aos R$ 3,2693, após tocar em máxima a R$ 3,2733 (+0,22%) e mínima, após a abertura, aos R$ 3,2628 (-0,10%).
Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 5,4% em fevereiro, mesmo resultado registrado em janeiro.