Cidades

Taxistas em luto

A notícia da morte do presidente do Sindicato dos Taxistas de Guarulhos, Robson de Jesus Xavier, ocorrida na noite de domingo, pegou a categoria de surpresa. Muito querido pelos taxistas da cidade, pai de família responsável, Robson nunca economizou esforços na defesa dos motoristas de táxis, que vem sendo atacados pela concorrência ainda desleal dos serviços por aplicativos. No domingo, ele havia ficado quatro horas numa reunião em que definia estratégias de ação para lidar com essa situação desagradável, em que a falta de regulamentação dos serviços como Uber estão colocando os profissionais do táxi em xeque. 
 
Despedida
Bastante triste com a morte do amigo, Edmilson Americano, presidente da Guarucoop, chamou todos os cooperados da Guarucoop para participarem do seputamento de Robson Xavier, que ocore nesta terça-feira, às 9h, no cemitério Primaveras I, no Taboão. "Será nossa última homenagem ao nosso grande amigo". 
 
 
Não tão livre assim
O MBL (Movimento Brasil Livre), ligado ao DEM dos deputados Eli Correia Filho e Jorge Tadeu Mudalem, passou – da noite para o dia – de aliado inconteste do prefeito paulistano João Dória a seu algoz. Bastou a Prefeitura de São Paulo colocar em vigor a lei que regulamenta os transportes por aplicativos na Capital para o vereador Fernando Holiday ir para o ataque, incluindo a publicação de vídeos em redes sociais atacando o chefe do Executivo. Dá até a impressão que tem grande interesse em deixar a circulação dos Uber ao “deusdará”. 
 
Fora da casinha
Talvez, Holiday esteja fora de sintonia com os interesses maiores de seu partido. No mesmo momento em que ele ataca Dória, o secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia, o maior expoente do DEM em São Paulo, faz de tudo para articular sua candidatura à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Se não conseguir ser cabeça de chapa, tenta – a todo custo – emplacar seu nome como vice de Dória, considerado agora “inimigo número 1” do vereador. 
 
Pelo bem do Brasil
O  julgamento do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), já condenado a nove anos e meio de prisão pelo juiz Sérgio Moro, no TRF4 na próxima quarta-feira atrai a atenção do mundo. A confirmação de sua condenação, para o bem do Brasil, será o  início do fim da candidatura dele à Presidência. O mercado financeiro, acostumado a antecipar os principais acontecimentos, já tem certeza da condenação. Entretanto outro fator ainda causa apreensão. 
 
Placar ideal
O placar é fundamental para definir os próximos acontecimentos da política do país e consequentemente o futuro econômico. Se Lula for condenado por 3×0 não caberia embargos infringentes, o que praticamente encerraria o processo. Caso o placar seja 2×1, haveria a possibilidade de recurso, o que arrastaria o processo talvez até durante as eleições. Seria uma incógnita se – em caso de vitória, uma hipótese remota, apesar das pesquisas de intenção de voto ainda o colocarem na liderança, diante de um cenário eleitoral ainda bastante incerto – Lula poderia assumir ou não. 
 

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