Um técnico de enfermagem, de 34 anos, foi preso em flagrante por suspeita de estupro de vulnerável contra um paciente de 22 anos na tarde do dia 17 de dezembro. O caso ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, no Grajaú, zona sul de São Paulo.
Conforme a Secretaria de Segurança Pública paulista, o caso foi registrado pelo 101º Distrito Policial (Jardim Imbuias). A pasta informou à reportagem que, por se tratar de uma ocorrência de cunho sexual, outros detalhes serão preservados.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que "repudia e lamenta a ocorrência". A UPA onde o flagrante se deu é administrada pela Organização Social de Saúde (OSS) e pela Associação Saúde da Família (ASF).
Conforme a secretaria, assim que tomou conhecimento da denúncia, no último dia 18, a OSS instaurou uma sindicância para apurar os fatos e acionou a autoridade policial da região. "O profissional citado teve seu contrato de trabalho suspenso", afirmou a pasta.
A SMS disse ainda que determinou à OSS "máximo rigor na apuração em curso e que a organização colabore amplamente com a investigação policial". A secretaria aguarda a conclusão da investigação para formalizar denúncia junto ao Conselho Regional de Enfermagem (CRE).
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) abriu sindicância para investigação de abuso sexual atribuído ao profissional de enfermagem. A entidade informou que a apuração seguirá sob sigilo e, se forem constatados indícios de infração ética, será instaurado processo ético-profissional.
"As penalidades previstas na Lei 5.905/73, em caso de confirmação da infração, são: advertência, multa, censura, suspensão temporária do exercício profissional ou cassação do exercício profissional pelo Conselho Federal de Enfermagem", informou.
<b>Outro caso</b>
Na segunda-feira, 16, a Polícia Civil do Rio prendeu um anestesista de nacionalidade colombiana por estupro de vulnerável. Andres Eduardo Oñate Carrillo, de 32 anos, é acusado de estuprar pacientes que ele sedava para a realização de cirurgias. Carillo foi preso em casa, na Barra da Tijuca. O caso é semelhante ao de outro anestesista, Giovanni Quintella Bezerra, preso em julho do ano passado por atacar uma parturiente.