Neil Warnock, técnico do Cardiff City, afirmou nesta sexta-feira que alguns jogadores não quiseram se transferir para o clube durante a janela de transferências de janeiro após o desaparecimento do avião que levava o argentino Emiliano Sala.
A aeronave com Sala desapareceu no último dia 21 sobre o Canal da Mancha. O avião sumiu do radar a 20 quilômetros da ilha Guernsey, após decolar de Nantes para Cardiff, onde o atleta iria integrar o elenco da equipe para a sequência do Campeonato Inglês – havia sido contratado em uma negociação de US$ 19 milhões (cerca de R$ 72,2 milhões).
“Um ou dois jogadores chegaram a negociar, mas se negaram devido às circunstâncias”, disse Warnock, na véspera do duelo com o Bournemouth pelo Campeonato Inglês. “Eles não quiseram vir por causa do que aconteceu. Foi uma janela muito difícil.”
No último dia 22, autoridades responsáveis pelas operações de busca disseram que não esperavam encontrar sobreviventes, que foram encerradas posteriormente. Os familiares do jogador, porém, retomaram os procedimentos após conseguirem recursos para isso através de financiamento coletivo. E, na quarta-feira, foram encontradas duas poltronas na costa francesa que podem ter pertencido ao avião desaparecido.
O Cardiff conseguiu contratar no último dia da janela o holandês Leandro Bacuna, ex-Reading. Warnock disse estar satisfeito com o reforço. “Tivemos a sorte de conseguir que Bacuna aceitasse a proposta. Ele é um jogador que eu gosto e eu observei nos últimos três anos”, acrescentou o treinador.
O Cardiff está em 18º lugar na classificação do Campeonato Inglês, com 19 pontos, em 24 jogos, na zona de rebaixamento. Está à frente apenas do Fulham e do Huddersfield.