A oferta feita pela Telefónica para a compra da GVT no Brasil tem como objetivo criar uma “plataforma única” no mercado de telefonia nacional. Esse é o principal argumento da operadora espanhola dona da Vivo no Brasil para a fusão das duas operadoras. “Uma combinação entre a Vivo e a GVT criaria o maior operador de telecomunicações no maior mercado da América Latina, proporcionando uma plataforma única para geração de sinergias e criação de valor”, diz o comunicado divulgado à imprensa pela direção da Telefónica.
O documento lembra que a Vivo já é líder no segmento de telefonia celular e principal provedor de banda larga em São Paulo. Já a GVT é o operador alternativo – empresa espelho no jargão do setor – “mais bem sucedido e de maior crescimento no Brasil”.
A Telefónica argumenta ainda que a oferta “reforça o compromisso que a Telefónica com o Brasil”. O comunicado lembra que a empresa tem realizado “fortes investimentos” no País para consolidar o crescimento do mercado de telecomunicações brasileiro.
Pela proposta de compra anunciada nesta terça-feira, 05, 60% da oferta que soma R$ 20,1 bilhões (aproximadamente 6,7 bilhões de euros) seria paga em dinheiro e o restante seria quitado com a entrega de ações da Vivo ao grupo francês Vivendi, dono da GVT. Dessa forma, os franceses teriam 12% do capital de um eventual resultado da fusão entre a Vivo e a GVT.