Estadão

Teles europeias deixam de cobrar por chamadas, mensagens e roaming na Ucrânia

As operadoras de telecomunicações de diversos países na Europa anunciaram que deixaram de cobrar por serviços na Ucrânia, como forma de apoiar o país contra a invasão pela Rússia.

A inglesa O2 (pertencente ao grupo espanhol Telefónica, dono da Vivo no Brasil) está isentando a cobrança de roaming sobre chamadas de voz, envio de mensagens de texto e uso de dados para seus clientes na Ucrânia. A empresa também vai reembolsar os clientes de outras localidades que estejam fazendo contato com pessoas na Ucrânia.

As também inglesas BT Group e EE também liberaram chamadas e uso de dados de seus clientes com números da Ucrânia.

Na Itália, a TIM (dona da operação no Brasil) passou a oferecer uso de dados e minutos ilimitados para clientes ucranianos.

A Telefónica na Alemanha adotou as mesmas medidas e anunciou também que doará chips pré-pagos e roteadores de internet para refugiados ucranianos que migraram para a Alemanha.

A GSMA, associação que reúne operadoras do mundo inteiro, afirmou hoje que "há uma preocupação generalizada entre os líderes empresariais e os membros da associação com as pessoas afetadas pela crise humanitária", o que tem motivado a oferta gratuita de serviços.

"Em momentos de crise, a conectividade móvel é uma tábua de salvação", disse a associação em comunicado nas redes sociais. "Um telefone celular é a maneira mais rápida de pedir ajuda e encontrar informações vitais", completou.

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