O governo, por meio do Ministério das Cidades, pretende vencer o imobilismo e, de fato, integrar o Brasil nos esforços liderados pela Organização das Nações Unidas (ONU) que institui o período de
Nada contra abrir o debate à sociedade, mas com tal leque de abrangência há grande risco de se perder o foco e muito pouco ser efetivamente implantado. A ideia do Observatório Nacional de Trânsito é boa. O problema, como sempre, está em passar do mero diagnóstico às medidas efetivas. Exemplo: mais uma vez vai se tentar implantar a educação para o trânsito nas escolas, a melhor maneira de criar uma geração consciente dos riscos envolvidos.
Também é bom ter metas. Na proposta pretende-se implantar a vital Inspeção Técnica Veicular (ITV) até 2013, vistoriar 100% dos veículos até 2016, iniciar um programa de renovação da frota de
No entanto, iniciar o processo de ITV – importante para diminuição dos acidentes, congestionamentos e poluição do ar – sem uma devida regulamentação de desmontagem e reciclagem dos veículos torna-se apenas meia solução. Essa é outra discussão que se arrasta há anos. Enquanto no Japão e nos EUA existem leis para reutilização e reciclagem de autopeças e, na Europa, os próprios fabricantes de veículos são responsáveis ao final de vida dos seus produtos, aqui até hoje falta uma lei específica para o setor automobilístico, bem mais complexo do que resíduos sólidos convencionais.
No seminário, a empresa Chris demonstrou como é possível ganhar até uma estrela nos testes de colisão contra barreira, apenas com a adoção de pretensionador e limitador de carga nos cintos de segurança. Dispensa mudança estrutural no veiculo, utiliza o mesmo módulo de controle do airbag (aumentando claramente sua eficiência) e tem custo baixo. Pretensionador, por falha da legislação, ainda não é exigido, porém deveria sê-lo.
A apresentação da ONG Criança Segura listou alguns dos desafios a vencer: dispositivos de retenção adaptáveis para cintos de dois pontos, utilizados em boa parte da frota, mais antiga; sistema isofix (prático e caro); cintos de três pontos na posição central do banco traseiro, localização de maior segurança para banco infantil e assento de elevação; além de regulamentação do transporte escolar e em táxis.
O Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária 2011-2020 está previsto de ser apresentado na Semana Nacional do Trânsito, ainda
RODA VIVA
MÊS passado foi o melhor agosto da história com 313.000 veículos vendidos, segundo a Fenabrave. Apesar de apontar aumento nos estoques nas concessionárias, manteve a previsão de crescimento de 6,4% ao final de 2011. Estatística da entidade mostra que, excluindo Mercosul e México com os quais o Brasil tem acordo comercial, os maiores volumes de importação são da Coreia do Sul e China.
AUDI A1, modelo de entrada da marca alemã, mantém a tradição de bom acabamento, estilo marcante e alto nível de equipamentos. O hatch de duas portas impressiona pelo motor de 122 cv, brilhante desde baixas rotações, e ainda pelo câmbio robotizado de sete marchas, de dupla embreagem. Direção responde de forma direta e precisa. Espaço atrás, limitado.
STATION pode seguir a moda aventureira sem exagerar. É o caso da VW Space Cross (R$ 57.990,00) que dispensou o estepe na tampa do porta-malas e apliques de plástico em demasia ou rebuscados. Suspensão elevada em cerca de
CONFORME antecipado pela coluna, a Kia completará sua linha com o compacto Rio. No entanto, o lançamento foi adiado para 2012. O modelo dispõe de motor de
MINISTÉRIO da Cultura aprovou projeto de um livro sobre os modelos fora de série já construídos no Brasil. Editado pela Alaúde, terá 260 páginas e envolveu quatro anos de pesquisas do engenheiro José Fonseca e do jornalista Fabiano de Souza. Objetivo é registrar a memória do estilo brasileiro com fotos, ilustrações e dados
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