O porta-voz do Planalto, Alexandre Parola, confirmou há pouco o nome do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para assumir o Ministério das Relações Exteriores, em substituição ao também senador tucano José Serra que pediu demissão na semana passada alegando problemas de saúde.
A posse de Aloysio Nunes será na próxima terça-feira, às 15h30, na mesma cerimônia em que o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) assumirá o Ministério da Justiça e Segurança Pública, no lugar de Alexandre de Moraes, que foi para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Temer e Nunes estiveram reunidos no Planalto por volta das 15 horas, quando o presidente Michel Temer formalizou o convite. O presidente preferiu deixar a posse para a semana que vem a fim de que a solenidade possa contar com a presença de deputados e senadores prestigiando os dois parlamentares.
Depois de lembrar que Aloysio Nunes Ferreira é um “homem público de larga experiência política, seja no Legislativo, seja no Executivo”, o presidente Temer disse, por meio do porta-voz, que ele “tem uma longa trajetória de engajamento nas causas da diplomacia brasileira e na agenda internacional do Brasil”.
Citou, ainda, o período em que ele foi presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal, acrescentando que nesta oportunidade ele deu uma “exemplo claro do elevado valor e das importantes contribuições para a promoção e a defesa dos interesses de nossa política externa”. Temer desejou a Aloysio Nunes “êxito em sua missão” e reiterou “a confiança que já lhe manifestou hoje pessoalmente em sua ampla capacidade de chefiar o Itamaraty”.
Com a ida do senador Aloysio Nunes Ferreira para o MRE, fica aberta a vaga de líder do governo no Senado, atualmente ocupada pelo tucano. Para o posto, o presidente Michel Temer pretende nomear um peemedebista para ajudar na acomodação política, já que o seu partido tem se queixado da perda de espaço para os tucanos.
Esta decisão, no entanto, poderá ficar para a semana que vem uma vez que uma das possibilidades cogitadas por Temer é de puxar Romero Jucá, que está na liderança do governo no Congresso, para a liderança no Senado, abrindo esta vaga, então, para o PMDB.