A proibição da travessia pelo Rio Tietê de uma balsa clandestina que ligava Guarulhos ao bairro do Itaim Paulista, no extremo leste da Capital, vai aumentar o tempo de viagem de pessoas em trânsito de populares entre os municípios.
A embarcação, feita com partes da lataria de uma van, operava há mais de 20 anos e está impedida de circular pela Guarda Civil Ambiental desde a última segunda-feira. Ao custo de R$ 1,50, a população gastava cerca de dois minutos para ir de uma margem do rio, no Itaim, à outra, no Jardim Izildinha, bairro pertencente a Guarulhos. O ajudante geral Anselmo Dezidério da Silva, 41 anos, conta que o serviço da travesia estava sob responsabilidade dele há cinco anos.
Além desta alternativa, agora indisponível, a população usa uma linha de vans clandestinas, que sai das proximidades da estação de trem Itaim Paulista e vai até o bairro Pimentas, com tarifa de R$ 2. Como esta circula na periferia, usuários seguem a viagem também com o apoio de outras linhas até o destino.
Opções – As alternativas regulares que ligam as duas áreas antes conectadas são de responsabilidade da Empresa Metropolitano de Transportes Urbanos (EMTU). O trajeto com elas pode levar até uma hora para ser concluído e a tarifa paga a cada viagem varia entre R$ 2,65 e R$ 3,35.
Segundo informações da empresa, as linhas disponíveis são a 349, que liga o Parque Brasília ao Itaim Paulista, com nove partidas diárias; 318 VP1, que liga o Itaim Paulista ao Centro de Guarulhos, com seis partidas diárias; a 318 Poa, que liga o terminal Cidade Kemel ao Centro de Guarulhos, com 93 partidas diárias; e a 319, que liga o Jardim Tupinambá à estação Itaquera de Metrô, com 47 partidas diárias.
Questionada se pretende implantar novas linhas, a EMTU declara que considera a oferta atual de linhas adequada à demanda da região.
A empresa ainda informa que realiza na região fiscalizações sigilosas, além de blitze com apoio da Polícia Militar. Usuários podem colaborar com a EMTU denunciando pelo e-mail [email protected] ou fone 0800 724 0555.