O Brasil vive uma série de movimentos grevistas que, de uma forma ou outra, acabam por atrapalhar a vida dos cidadãos. Interessante perceber que a maioria das paralisações em curso são de funcionários públicos ligados ao governo federal. São professores das universidades federais, agentes da Receita Federal ou mesmo da Polícia Rodoviária Federal. Ontem, por exemplo, a rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos, assim como outras estradas em diferentes estados do país, chegou a ficar parada por horas devido à Operação Padrão promovida por agentes da PRF. No dia anterior, protesto parecido ocorreu dentro do Aeroporto Internacional, numa demonstração de força que se espalha pelo mundo via turistas que embarcavam ou desembarcavam no terminal, indo ou voltando a seus países de origem.
Ou seja, são movimentos que interferem diretamente na vida do cidadão e se transforma na melhor forma de chamar a atenção do patrão, no caso, o governo federal. Aliás, foi a partir desse tipo de movimento que o PT, hoje no poder, ganhou corpo em um tempo que greve era “coisa de comunista”. Lula, o maior nome do partido, se notabilizou como grande líder sindical.
O problema hoje figura na contradição que existe no PT patrão, que vem endurecendo na relação com servidores
Não é a primeira vez que isso ocorre. O atual ministro da Educação, Aloísio Mercadante, disse meses atrás que não negociaria com professores