Somente o temporal que atingiu a cidade na última terça-feira gerou prejuízos de até 40% no faturamento de algumas empresas de Guarulhos, como é o caso da RCC Transportes, localizada no Jardim São Geraldo. Segundo o diretor da empresa, Rogério Helou,o dano é irrecuperável e deve ser absorvido ao longo do ano. "Depois dessa experiência estamos adotando medidas que possam reduzir ou evitar novos prejuízos como não colocar a frota nas ruas. Assim poupamos os carros e preservamos a segurança dos nossos funcionários, que poderiam ficar presos em alagamentos", explicou.
Já a Transportes Plimor registrou, também esta semana, prejuízo de cerca de 30% no faturamento, por defasagem na coleta e entrega de carga. "Esse é um mês muito difícil, porque não conseguimos atender os clientes no prazo previsto. Nós, que atendemos a clientes da região Sul, ficamos em uma situação delicada no momento de explicar os motivos do atraso, já que alguns Estados não estão com tantos problemas decorrentes das chuvas como São Paulo", disse o gestor da unidade guarulhense Sandro Lourencini.
Ele acrescenta que a ociosidade nesse período, comum por ser um mês de férias e planejamento das empresas, é aumentada pela baixa procura dos clientes que preferem despachar suas encomendas por outros meios a arriscar um possível atraso. "Para evitar prejuízos e atender as demandas dentro dos prazos procuramos aumentar a frota e a carga horária dos funcionários", revelou Lourencini.
Recém instalada em Guarulhos, a RTE Rodonaves também contabiliza os estragos causados pelas chuvas dos últimos dias. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa a defasagem na entrega de cargas chegou a 27%, enquanto a coleta de produtos chegou a 35% nesses primeiros dias do ano.
