Os professores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Guarulhos, que estavam em greve desde o dia 28 de abril, retomaram suas atividades na instituição.
O fim da greve foi estabelecido ontem à tarde durante uma reunião entre o Ministério Público do Trabalho, a Apae, o Sindicato dos Professores e Professoras de Guarulhos (Sinpro) e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp).
Segundo a presidente da instituição, Geny Maria de Lourdes da Silva, o acordo foi firmado conforme as medidas que a Apae pode proporcionar aos seus profissionais. "A greve só se arrastou até agora, porque antes não tínhamos condições de acatar as reivindicações dos professores", afirma.
De acordo com a presidente do Sinpro, Andréa Harada Sousa, o acordo foi positivo para os dois lados. "O mais importante nas questões das reivindicações trabalhistas foi o reconhecimento de que os profissionais são professores e não cuidadores, como eram reconhecidos", comenta.
Um dos principais argumentos da paralisação envolvia questões dos direitos trabalhistas, sendo a discussão de reajuste do salário o principal motivo.